terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CENTRO DE SAÚDE DE SOURE


CENTRO DE SAÚDE DE SOURE INICIA CURSOS
DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO


O modo como a mulher/companheiro vivenciam a gravidez está condicionado por múltiplos factores, não apenas de ordem biológica e fisiológica mas psicológicos, sociais e culturais. A experiência da maternidade é extremamente variável e depende em grande parte do significado que lhe é atribuído. A mulher ao longo da vida houve vários relatos acerca do parto e vai construindo representações que vão influenciar essa gravidez e condicionar o seu comportamento durante o trabalho de parto.


A vigilância pré-natal tem um papel fundamental no sentido de identificar os conhecimentos, ansiedades, medos, experiências anteriores da grávida. A mulher, sendo detentora de mais informação e formação sobre o que vai acontecer, conhecendo o Bloco de Partos, tendo uma expectativa positiva face ao parto, tem maior probabilidade de manter o auto-controle durante o trabalho de parto e parto. A ansiedade e os medos relacionados com o parto têm sido apontados como factores importantes na ocorrência de parto prolongado ou distócico e sofrimento fetal, em que não se verificam causas mecânicas ou médicas.

O Centro de Saúde de Soure procura satisfazer os seus utentes oferecendo os mais diversos serviços nomeadamente: Medicina Familiar, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Saúde Infantil, Saúde do adolescente, Cuidados de Enfermagem, Reabilitação, Saúde Pública, Serviço Social, entre outros. Considerando que o medo do parto continua a ocupar grande parte da gravidez provocando um aumento da ansiedade, com possíveis consequências durante o trabalho de parto e o parto foi criado desde Junho de 2008 um projecto de intervenção que ajuda a preparar os casais para um momento tão significativo como é o nascimento de um filho.

Os cursos de preparação para o parto/nascimento são coordenados por uma enfermeira especializada em Saúde Materna e Obstétrica e são dirigidos a grávidas/casais a partir das 28 semanas de gestação. São assim organizados pequenos grupos com encontros bi-semanais onde são esclarecidas todas as dúvidas e questões. As aulas são metade teóricas e metade práticas para que a grávida saiba reconhecer quando é o momento do seu filho nascer e com tranquilidade consiga aplicar o que aprendeu (respiração e relaxamento) facilitando o processo de nascimento.

Este curso é realizado em horário pós-laboral e oferece ao casal momentos de partilha aumentando a sua autoconfiança. Pretende-se assim:



  • Diminuir a ansiedade, o medo e consequente dor no parto;

  • Ter um melhor controlo, possibilitando um trabalho de parto e parto mais tranquilo;

  • Viver com plenitude este momento tão especial adquirindo a formação necessária sobre os cuidados ao recém-nascido (higiene, massagem e amamentação).


Com esta iniciativa pretende-se que os casais vivam serenamente um momento tão especial como é o nascimento de um filho.


CONTACTOS PARA MAIS ESCLARECIMENTOS:
Telef. : 236910120

by Sra Enfermeira Cristina Duarte

.

"SOURE, O MELHOR E O PIOR..." APOIA A INICIATIVA!!!

NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE!!!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Presidente ilibado com reticências

(Imagem retirada de: www.cm-soure.pt)


O presidente da Câmara Municipal de Soure (CMS), João Gouveia, acaba de ser ilibado no âmbito de um inquérito instaurado em 2005 pelo Ministério Público, soube hoje o “Campeão”.

“Não foi reunida prova bastante [acerca] da prática de qualquer crime”, concluiu a procuradora-adjunta Alexandra Alves. Contudo, a magistrada do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra considera ter sido “impossível remover a suspeição”.

A cumprir o quarto mandato, o edil foi eleito pelo PSD em 1993 (com recondução em 1997 e 2001) e reeleito pelo PS em 2005 (sete meses depois do início do mandato do actual Governo).

A investigação a que o autarca foi submetido pautou-se por três vertentes: eventual violação do Plano Director Municipal através de uma urbanização na Granja do Ulmeiro, alegado favorecimento de uma filha de Gouveia num concurso para provimento de um lugar na CMS e suposto recebimento de dinheiro de um empresário como presumível contrapartida face à operação de loteamento de um terreno adjacente às novas instalações da Escola Secundária de Soure.

A averiguação adstrita à última vertente prende-se com o uso permitido para um terreno que mudou de mãos por ocasião da escolha do local para implantação do novo edifício do estabelecimento de ensino.

Uma operação de loteamento, aprovada há um ano, contemplou uma superfície de 60.000 metros quadrados, sendo que, outrora, a parcela a urbanizar estava alegadamente incluída na Reserva Ecológica Nacional.

Impedido de erguer edifícios, o anterior proprietário do terreno vendeu-o, há cerca de uma década, por mais de um milhão de euros, a uma empresa de investimento imobiliário.

Volvido meio ano sobre o acordo que abriu caminho ao negócio, a CMS e a Direcção Regional de Educação do Centro celebraram um protocolo com vista à construção de novas instalações para a Escola Secundária de Soure.

Segundo o despacho de arquivamento do inquérito, em data indeterminada, o empresário comprador do terreno e o autarca negociaram, a título particular, a cedência de uma parcela da quinta das Nogueiras para implantar o edifício escolar.

Em Julho de 2002, João Gouveia terá admitido que a CMS procedesse à implantação de uma zona residencial em redor das novas instalações da Escola Secundária.

Volvidos dois anos (em meados de 2004), foi aprovada pela edilidade a elaboração de um plano de pormenor mediante suspensão parcial do Plano Director Municipal (PDM).

Na perspectiva da procuradora-adjunta Alexandra Alves, há suspeita de tratamento diferenciado em função da viabilização de construção concedida ao empresário.

Segundo a magistrada, a edificação de novas instalações para a Escola Secundária terá constituído “um pretexto” para se proceder à suspensão parcial do PDM e à elaboração do plano de pormenor que viabilizou a construção de uma zona residencial.

A avaliar por declarações do empresário, a compra da referida quinta não foi precedida de qualquer conversa entre ele e o autarca.
.
In Campeão das Províncias
By CP
.
.
.
PARTICIPE NO TEMA...
DEIXE A SUA OPINIÃO !
.
Não toleramos falta de respeito, comente com responsabilidade e seriedade

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

João Gouveia esclarece sourenses


João Gouveia, presidente da Autarquia de Soure, foi ilibado de um inquérito instaurado em 2005 pelo Ministério Público, altura em que decorreram as últimas autárquicas, motivado, segundo o autarca, por “diversas denúncias, quase todas anónimas”, revelou ao nosso jornal.

A Investigação sobre o presidente foi feita a três níveis: eventual violação do Plano Director Municipal, através de uma urbanização em Granja do Ulmeiro; alegado favorecimento de uma sua filha num concurso para provimento de um lugar na Câmara Municipal de Soure; e suposto recebimento de dinheiro de um empresário como presumível contrapartida face à operação de loteamento de um terreno adjacente à Escola Secundária de Soure.
.
Contudo, “não foi reunida prova bastante (acerca) da prática de qualquer crime”, concluiu a procuradora-adjunta Alexandra Alves.
.
Mostrando-se de “consciência tranquila”, João Gouveia esclareceu à comunicação social sourense – Jornal Preto no Branco, jornal O Popular de Soure e Rádio Popular de Soure –, na “única vez que me pronunciarei sobre este assunto” que, ao longo deste inquérito, “a minha privacidade foi devassada, foi avaliada, mas ainda bem porque se provou que nada tenho a esconder”, acrescentando que os munícipes do concelho de Soure “podem continuar a confiar em mim, porque eu continuo e continuarei igual a mim próprio”.

“Quem está na actividade política não deve recear qualquer auditoria e não deve recear qualquer inspecção. Pelo contrário. Deve motivar e defender a sua realização de forma regular e sistemática”

“Em primeiro lugar, devo dar nota pública de que apenas vou falar sobre este assunto porque, evidentemente, os munícipes do concelho de Soure merecem todo o meu respeito, e só por isso é que vou prestar declarações sobre um assunto que foi tratado em sede própria.
.
Recapitulando, em 2005, não por acaso, período em que decorreram as últimas eleições autárquicas, deram entrada diversas denúncias, quase todas anónimas, que apontavam para uma multiplicidade de situações. A verdade é esta: de acordo com o despacho da procuradora-adjunta de 21 de Outubro do corrente ano, muitas dessas acusações não seriam susceptíveis de integrar qualquer ilícito e nem fariam muito sentido; outras seriam susceptíveis de integrar em abstracto irregularidades de natureza administrativa; e outras, seriam susceptíveis de integrar em abstracto, qualquer ilícito penal. Ao que parece, e é a magistrada que o diz, terão merecido maior investigação aquelas acusações que, a existirem, seriam susceptíveis de integrar qualquer ilícito penal. E terão isolado três acusações.

Numa delas, segundo palavras que constam do processo em que foi produzido o despacho de arquivamento, não foi confirmada a situação denunciada, nem foram colhidos indícios da prática de qualquer outro ilícito criminal. Acho que não há a menor dúvida sobre esta conclusão. Numa outra, não foi apurada a prática por qualquer agente, que nem eu próprio, de facto ilícito criminal. E quanto a uma terceira, de que não foi reunida prova bastante da prática de qualquer crime.
.
Daqui resulta, claro, que depois de muito tempo de avaliação, não foi possível fazerem-me sequer, uma acusação do que quer que fosse. E esta é que é a realidade indesmentível.
.
Estou, como sempre estive, de consciência tranquila porque, ao contrário de alguns, quem não deve não teme. Por outro lado, é verdade que ao longo deste inquérito, a minha privacidade foi devassada, foi avaliada, mas ainda bem porque se provou que nada tenho a esconder.

Quem está na actividade política não deve recear qualquer auditoria e não deve recear qualquer inspecção. Pelo contrário. Deve motivar e defender a sua realização de forma regular e sistemática. Eu gosto de inspecções, gosto de auditorias, porque estou de consciência tranquila.
.
A terminar, quero aproveitar esta única vez que me pronunciarei sobre este assunto, para dar nota pública, aos autores e autoras das denúncias mentirosas, que lhes desejo muita saúde e um bom Natal.

Relativamente aos munícipes do concelho de Soure, a razão de ser, única e exclusiva desta minha intervenção, dado o respeito que, no mínimo, lhes devo, aproveito para lhes reafirmar simplesmente o seguinte: podem concordar ou não com a estratégia de desenvolvimento do concelho de Soure que tenho vindo a procurar levar por diante, mas acima de tudo, podem continuar a confiar em mim, porque eu continuo e continuarei igual a mim próprio”.
.
In Preto no Branco
.
.
DEIXE O SEU COMENTÁRIO....