O candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Soure, Mário Jorge Nunes, garante fazer crescer o concelho de uma forma sustentável, inteligente e inclusiva. A candidatura, que tem como mandatário o coronel António Marouva Cera, foi apresentada na sexta-feira à noite (5 de Julho), perante algumas centenas de pessoas, e com a participação da presidente do partido, Maria Belém Roseira.
Mário Jorge Nunes iniciou a sua intervenção saudando os sourenses oriundos das, ainda, 12 freguesias do concelho, prometendo trata-las todas elas como freguesias que são, apesar da lei da reorganização administrativa ter imposto a redução para dez. “Com as suas diversidades culturais e marcas próprias, tratarei todas como freguesias que são, independentes, indivisíveis, culturalmente como história no concelho de Soure”, garantiu.
Ao assumir-se como “católico e republicano formado no espírito da social-democracia europeia”, o candidato disse comungar com todos os valores da “solidariedade, da fraternidade e da igualdade de oportunidades para todos”.
Revelando-se conhecedor do “valor das pessoas”, Mário Jorge Nunes disse saber o que desejam: “paz social; emprego para os jovens, para todos aqueles que não desejam abandonar o concelho para obter sustento das suas famílias; apoio para os mais necessitados; acessibilidades que nos aproximem, mais cómoda e rapidamente a todos os cantos do país; satisfação das necessidades básicas; uma educação de qualidade; acesso aos cuidados de saúde; protecção de pessoas e de bens”.
Contudo, o actual vereador em regime de permanência considera que apenas pode prometer tudo o que é capaz de fazer e nada mais. Ou seja, “trabalho, dedicação às pessoas do concelho, honestidade, competência, capacidade de empreender novas funções e audácia para novos desafios”.
Prometer um concelho com crescimento sustentável, com crescimento inteligente e com crescimento inclusivo, são as principais linhas orientadoras do seu projecto autárquico para os próximos anos.
Sustentável porque considera importante “fomentar a sustentabilidade e o emprego na economia local de forma a permitir a fixação das pessoas, o seu crescimento harmonioso num ambiente de qualidade”.
Inteligente através da aposta no “acesso mais simplificado às novas tecnologias, na inovação e no conhecimento, apoiando empresas de elevado valor acrescentado e a formação e qualificação das pessoas”, assim como ao “garantir a proximidade dos serviços e a partilha das decisões com os cidadãos”.
Inclusivo, mantendo o “pacto de compromisso solidário e empreendedor com as instituições do concelho, valorizando o exemplo do concelho de Soure como o concelho da paz social e da solidariedade”.
Orgulhando-se de ter participado nas equipas executivas que têm gerido o concelho nos últimos anos, e do “trabalho desenvolvido em prol das pessoas”, Mário Jorge Nunes realçou as “experiências” – social, técnica, profissional, humanista, cívica, associativa e política – adquiridas ao longo dos seus 48 anos como “indispensáveis para a gestão autárquica”.
Aliás, experiências vincadas pelo actual presidente da Câmara e cabeça de lista à Assembleia Municipal. João Gouveia referiu-se a Mário Jorge Nunes como uma pessoa preparada e capaz para assumir a liderança do município. Até porque, na sua opinião, as qualidades de um presidente de Câmara passam pela “proximidade, afecto, preparação, capacidade, competência, experiência e sensibilidade social”.
Até porque, João Gouveia considera ser um “atrevimento profundo, uma violência à democracia” e um “insulto às gentes do concelho” surgirem candidaturas de “gente que não está preparada para gerir o que quer que seja”.
O autarca referiu-se, ainda, ao papel de Mário Jorge Nunes nas áreas que lhe foram delegadas no âmbito do executivo municipal, dando o exemplo do seu empenho na captação de um investimento na área do agro-alimentar para o concelho, no valor de 300 milhões de euros e que visou a criação de 150 postos de trabalho. “Outro investimento no sector turístico está a avançar”, disse.
Um trabalho do vereador que fez, ainda, com que o concelho de Soure seja, no território do Baixo Mondego, aquele que regista maior taxa de execução de projectos financiados por fundos comunitários e o 14º de entre os 100 da Região Centro.
A terminar, João Gouveia sublinhou que a candidatura do PS é a única capaz de fazer com que a gestão do concelho “dê alegrias e continue a promover a melhoria do bem-estar das nossas gentes”. Sobretudo, continue a fazer de Soure um “concelho de referência positiva de paz social e de desenvolvimento” sendo essa uma “contestação lapidar de uma ambiência reinante do nosso concelho do qual temos o maior orgulho”.
Se Teresa Pedrosa, dirigente concelhia do PS e recandidata à Junta de Freguesia de Samuel, reconheceu e louvou a “capacidade de trabalho, o afinco e a determinação” do candidato à Câmara Municipal, que sabe quais são as “angústias e necessidades” dos sourenses, o líder distrital do PS de Coimbra destacou o trabalho desenvolvido pelo município liderado por João Gouveia e do qual Mário Jorge Nunes integra. “Os autarcas do PS têm neste concelho obra feita, obra meritória e que pode ser apresentada e julgada pelas populações”, afirmou Pedro Coimbra.
Para Maria Belém Roseira, presidente do Partido Socialista nacional, o projecto de Mário Jorge Nunes vai ao encontro daquilo que é a “grande honra” do partido: “cumprir o que promete” e “aproximar as pessoas à política” uma vez que “passam a acreditar naquilo que lhes é dito”.
A ex-ministra da Saúde destacou, também, a participação do coronel Marouva Cera como mandatário da candidatura, até porque se trata de um “Capitão de Abril discreto”, quando se assiste à descaracterização de Abril de 74. Para a presidente do partido, “o PS não quer perder este capital de esperança, de construção de desenvolvimento que foi o ideal do 25 de Abril”.
In noticiasdocentro.wordpress.com
08/07/2013