domingo, 1 de abril de 2007

Concelho de Soure na Cidade do Porto





Nos nossos tempos...












Tesouros do Concelho de Soure encontrados no Norte de Portugal

Será que este património com raízes sourenses (concelho) é valorizado no Norteshopping?
O nosso concelho não perdeu uma relíquia do qual poderia vir a ser beneficiado?

3 comentários:

  1. Senhor ADMINISTRADOR, antes de mais, diga mais precisamente em Paleão,e pode pedir desculpa ao blog de Paleão, pois nele existe e desde muito tempo a estoria da fabrica onde existiram essas tais reliquias, onde o concelho fez pouco ou nada para as salvar.
    Conheci esse material,logo que possa, irei visitar,mas outras reliquias estão ainda a apodrecer, havia uma turbina electrica de grande capacidade, o que lhe fizeram? o dono prospera em todos os negocios, porque deixou isso ao abandono? voltarei sempre que possa

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  2. Boa Noite!

    Sim, algum deste património faz parte da EFANOR (fábrica de Paleão) mas também lhe posso garantir que outra parte é pertencente a uma antiga fábrica existente em Soure.

    Se puderem visitar este shopping, poderão ver que não me enganei quando disse património do concelho(Paleão e Soure).

    E posso adiantar ao nossos visitantes, que mais material será exposto junto à FUNDAÇÃO SERRALVES, antiga fábrica da EFANOR do Porto.

    Visitem...vale mesmo a pena!


    Cumprimentos

    Saurium

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  3. Contratações na Câmara de Soure chegam ao tribunal administrativo
    O processo de contratação das filhas do presidente e do vice-presidente da Câmara Municipal de Soure para a autarquia chegou ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, encontrando-se em fase de instrução. Por sua vez, uma candidata ao concurso enviou uma carta ao primeiro-ministro intitulada "a confortável cadeira do poder", manifestando a sua "revolta".

    Marisa Cavaleiro foi uma das candidatas ao concurso ao qual se apresentou também a filhas do presidente da Câmara, que acabaria por ser admitida. Inconformada com aquelas contratações, Marisa Cavaleiro escreveu ao primeiro-ministro José Sócrates dando-lhe conta da sua "profunda indignação" sobre titulares de cargos públicos que "escamoteiam, desrespeitam, branqueiam, humilham e ignoram o cidadão comum".

    "Será normal, num Estado de Direito Democrático, um presidente de Câmara nomear por despacho o seu vice-presidente para ser presidente do júri do concurso, no qual concorrem as respectivas filhas? Será normal e ético um vice-presidente da Câmara avaliar a filha do seu presidente? E pior, ainda, é achar-se que isto tudo é normal e que legalmente é possível, e os direitos das outras pessoas, como é que ficam?", são algumas das questões que Marisa Cavaleiro coloca na sua carta "a confortável cadeira do poder".

    A jovem considera que na entrevista que participou, no âmbito do concurso, foi "humilhada e espezinhada" pelo vice-presidente da autarquia que era também o presidente do júri.

    Na carta dirigida a José Sócrates, Marisa Cavaleiro refere-se à falta de resposta às cartas que enviou, sobre o mesmo assunto, a algumas instituições e entidades da administração pública. "Os portugueses merecem explicações e aos portugueses devem-se explicações, por vezes poder uma palavra só, mas alguma coisa, ignorar não dignifica nem honra quem ocupa determinados lugares na Administração Pública, lugares pelos quais os portugueses se pudessem orgulhar de existirem, ao invés de sentirem ultrajados por quem os ocupa", afirma.

    Entretanto, o gabinete do primeiro-ministro deu a conhecer a Marisa Cavaleiro que "o assunto foi transmitido ao Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local".

    Por sua vez, em resposta ao Procurador da República junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, a Câmara Municipal de Soure esclarece que o presidente da autarquia "não participou em qualquer acto referente a este concurso, sendo evidente o seu total e absoluto afastamento do mesmo".

    No ofício, assinado por Fernando Silva, Director de Departamento com competências delegadas, ao qual o NOTÍCIAS DO CENTRO teve acesso, o município refere que o despacho de abertura do concurso "onde é determinada a composição do júri, foi da autoria do senhor vice-presidente". "Constata-se, também, que foram opositores a este concurso 22 candidatos, tendo sido todos admitidos", acrescenta o documento, adiantando que "não foi opositora a este concurso, a filha do senhor vice-presidente que, aliás, não possui formação superior na área de economia".

    "Confirma-se que a primeira classificada, Nádia Filipe Antunes Madeira Gouveia, licenciada em economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, é filha do senhor presidente da Câmara", esclarece Fernando Silva.

    "Não obstante tal não nos ter sido expressamente solicitado, mas procurando contribuir para um completo esclarecimento" Fernando Silva informa que por despacho de 9 de Setembro de 2005 foi, então, aberto um outro concurso externo de ingresso, no qual o presidente e o vice-presidente "não participaram em qualquer acto" referente ao mesmo. O despacho da abertura é da autoria da vereadora Ana Maria Treno, com competências delegadas e funções nas áreas da educação, cultura, acção social e saúde. Um concurso onde foram opositores 82 candidatos.

    "Esclarece-se que com o agravamento recente dos pressupostos subjacentes à abertura deste concurso, decorrente das saídas de duas Técnicas Superiores afectas a estas áreas, estando este concurso ainda dentro do prazo de validade previsto, foi nomeada pela senhora vereadora, atrás aludida, através de despacho de 22 de Dezembro de 2006, a candidata classificada em 3º lugar, Tânia Cristina Viegas dos Santos Mota, licenciada em Educação de Infância, filha do senhor vice-presidente da Câmara", esclarece o Director de Departamento da Câmara de Soure.


    O processo de contratação das filhas do presidente e do vice-presidente da Câmara Municipal de Soure para a autarquia chegou ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, encontrando-se em fase de instrução. Por sua vez, uma candidata ao concurso enviou uma carta ao primeiro-ministro intitulada "a confortável cadeira do poder", manifestando a sua "revolta".

    Marisa Cavaleiro foi uma das candidatas ao concurso ao qual se apresentou também a filhas do presidente da Câmara, que acabaria por ser admitida. Inconformada com aquelas contratações, Marisa Cavaleiro escreveu ao primeiro-ministro José Sócrates dando-lhe conta da sua "profunda indignação" sobre titulares de cargos públicos que "escamoteiam, desrespeitam, branqueiam, humilham e ignoram o cidadão comum".

    "Será normal, num Estado de Direito Democrático, um presidente de Câmara nomear por despacho o seu vice-presidente para ser presidente do júri do concurso, no qual concorrem as respectivas filhas? Será normal e ético um vice-presidente da Câmara avaliar a filha do seu presidente? E pior, ainda, é achar-se que isto tudo é normal e que legalmente é possível, e os direitos das outras pessoas, como é que ficam?", são algumas das questões que Marisa Cavaleiro coloca na sua carta "a confortável cadeira do poder".

    A jovem considera que na entrevista que participou, no âmbito do concurso, foi "humilhada e espezinhada" pelo vice-presidente da autarquia que era também o presidente do júri.

    Na carta dirigida a José Sócrates, Marisa Cavaleiro refere-se à falta de resposta às cartas que enviou, sobre o mesmo assunto, a algumas instituições e entidades da administração pública. "Os portugueses merecem explicações e aos portugueses devem-se explicações, por vezes poder uma palavra só, mas alguma coisa, ignorar não dignifica nem honra quem ocupa determinados lugares na Administração Pública, lugares pelos quais os portugueses se pudessem orgulhar de existirem, ao invés de sentirem ultrajados por quem os ocupa", afirma.

    Entretanto, o gabinete do primeiro-ministro deu a conhecer a Marisa Cavaleiro que "o assunto foi transmitido ao Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local".

    Por sua vez, em resposta ao Procurador da República junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, a Câmara Municipal de Soure esclarece que o presidente da autarquia "não participou em qualquer acto referente a este concurso, sendo evidente o seu total e absoluto afastamento do mesmo".

    No ofício, assinado por Fernando Silva, Director de Departamento com competências delegadas, ao qual o NOTÍCIAS DO CENTRO teve acesso, o município refere que o despacho de abertura do concurso "onde é determinada a composição do júri, foi da autoria do senhor vice-presidente". "Constata-se, também, que foram opositores a este concurso 22 candidatos, tendo sido todos admitidos", acrescenta o documento, adiantando que "não foi opositora a este concurso, a filha do senhor vice-presidente que, aliás, não possui formação superior na área de economia".

    "Confirma-se que a primeira classificada, Nádia Filipe Antunes Madeira Gouveia, licenciada em economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, é filha do senhor presidente da Câmara", esclarece Fernando Silva.

    "Não obstante tal não nos ter sido expressamente solicitado, mas procurando contribuir para um completo esclarecimento" Fernando Silva informa que por despacho de 9 de Setembro de 2005 foi, então, aberto um outro concurso externo de ingresso, no qual o presidente e o vice-presidente "não participaram em qualquer acto" referente ao mesmo. O despacho da abertura é da autoria da vereadora Ana Maria Treno, com competências delegadas e funções nas áreas da educação, cultura, acção social e saúde. Um concurso onde foram opositores 82 candidatos.

    "Esclarece-se que com o agravamento recente dos pressupostos subjacentes à abertura deste concurso, decorrente das saídas de duas Técnicas Superiores afectas a estas áreas, estando este concurso ainda dentro do prazo de validade previsto, foi nomeada pela senhora vereadora, atrás aludida, através de despacho de 22 de Dezembro de 2006, a candidata classificada em 3º lugar, Tânia Cristina Viegas dos Santos Mota, licenciada em Educação de Infância, filha do senhor vice-presidente da Câmara", esclarece o Director de Departamento da Câmara de Soure.

    In jornal " NOTICIAS DO CENTRO " 31.03.2007

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