A empresa “Lusiaves” pretende implantar uma instalação avícola na Quinta da Cruz, freguesia de Soure. O respectivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se em consulta pública até ao próximo dia 12de Fevereiro.
O projecto de implantação daquela instalação avícola tem como objectivo principal a viabilização das unidades que constituem o grupo “Lusiaves”.
Um grupo empresarial composto por fábrica de rações, instalações avícolas e centro de abate e transformação de aves, nos quais “foram efectuados elevados investimentos de forma a cumprir as normas de qualidade, ambiente e segurança alimentar”, segundo refere o Resumo Não Técnico (RNT) do Estudo de Impacte Ambiental.
De acordo com o mesmo documento, a instalação avícola da Quinta da Cruz destina-se à recria de galinhas poedeiras, que permitirão produzir a matéria-prima (pintos do dia) necessários aos funcionamento das instalações avícolas, e consequentemente ao funcionamento e crescimento de todas as empresas que constituem o Grupo Lusiaves, já que as mesmas funcionam em cadeia. Actualmente, para garantir o funcionamento das instalações avícolas, a “Lusiaves” recorre a matéria-prima proveniente de vários produtores de diversos pontos do distrito, mas cujo processo produtivo não é controlado pela empresa. Aquela instalação avícola será localizada em Quinta da Cruz, freguesia e concelho de Soure.
O terreno afecto à implantação da instalação avícola estende-se entre os lugares de Guerres e Lourenços. A propriedade confina, nos quatro quadrantes, com floresta de produção, nomeadamente pinhais e eucaliptos. O acesso à propriedade é efectuado através de uma estrada florestal, a partir da estrada municipal 1119, que liga Soure a Lourenços. O aglomerado populacional mais próximo é a pequena aldeia de Lourenços, localizada a mais de 1000 metros da área da propriedade.
Actualmente, a “Lusiaves” é proprietária de 41,9 hectares. O início da fase de construção (prevista para um período de 12meses) depende da obtenção das respectivas licenças camarárias e de emissão da Declaração de Impacte Ambiental. A empresa prevê que a fase de construção venha a envolver cerca de 30 a 35 trabalhadores. O horizonte de vida útil do projecto rondará os 50 anos.
A empresa salienta que o projecto inclui a construção de uma pequena habitação que funcionará como residência permanente dos caseiros que efectuarão o acompanhamento diário da instalação avícola. Esta contempla a produção de 224 mil galinhas. Para tal, torna-se necessário construir catorze pavilhões com capacidade para16 mil galinhas cada.
De acordo com o RNT, da análise das várias hipóteses para a localização do projecto, concluiu-se que a implantação da instalação avícola na Quinta da Cruz consiste na melhor alternativa. “A escolha desta opção, que permitirá a viabilidade económica e técnica do Centro de Abate e restantes empresas do Grupo Lusiaves, contribuindo para o sucesso da actividade desenvolvida, assenta em várias razões”.
Nomeadamente, boas condições de acessibilidade, proximidade das principais vias de circulação, dimensão da área da propriedade, a localização próxima das restantes unidades que constituem o Grupo Lusiaves e a classificação como espaço florestal no Plano Director Municipal de Soure.
Câmara Municipal de Soure emprega filhas do presidente e do vice-presidente
Ambas foram nomeadas para o cargo de técnico superior estagiário generalista
A Câmara Municipal de Soure empregou recentemente uma filha do presidente, João Gouveia, e uma filha do vice-presidente, Santos Mota, ambos eleitos nas listas do PS. Conforme despacho publicado no Diário da República, ambas foram nomeadas para o cargo de técnico superior estagiário generalista. O PÚBLICO tentou ontem, insistentemente, ouvir a posição de João Gouveia sobre este caso, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição. Já o vice-presidente Santos Mota optou por não se pronunciar, remetendo eventuais comentários sobre este caso para o presidente. A situação suscita críticas por parte do presidente da Concelhia de Soure do PSD, Ângelo Penacho. "Parece que a contratação de pessoal não tem em conta as necessidades da Câmara de Soure, mas sim as dos familiares dos responsáveis camarários. Então, sendo assim, devia-se facultar o emprego a todos os habitantes do concelho", comentou. Salvaguardando que respeita a escolha dos sourenses nas últimas eleições autárquicas, recorda que uma das linhas do programa do seu partido era precisamente a criação de emprego através do desenvolvimento económico. "E, neste momento, com a coligação PS/CDU, não se está a aumentar o emprego", aponta. Já a vereadora da CDU, Manuela Santos, começou por recordar que a área de pessoal e de concursos é da responsabilidade de João Gouveia. Por outro lado, conforme referiu, houve concurso para o preenchimento das duas vagas. "Parto do princípio de que, se ganharam, é porque terão sido as melhores." Além disso, conforme alerta, "se alguém se sentiu lesado, tem meios legais ao seu dispor e deve reclamar", garantindo ainda não ter tido conhecimento da ocorrência de qualquer ilegalidade. Já quando questionada sobre como analisa esta questão no plano ético, a vereadora responsável pela Habitação, Formação e Mercados e Feiras, respondeu: "Provavelmente, isto não se passaria comigo, mas digo isto no plano ético, o que já é outra discussão." João Gouveia e Santos Mota saíram do PSD em 28 de Abril de 2005, tendo concorrido, nas últimas eleições autárquicas, nas listas do PS. Aníbal Rodrigues
Eh pa, venha os frangos p dar emprego!!! Pode ser que venha mais empresas atrás desta, é preciso é que a lusiaves tenha sucesso para mostrar a outras empresas k em soure também é possível investir...os empresários só tem medo de serem os primeiros e dar asneira... que a lusiaves tenha sucesso!
Eu quero ver essa brincadeira...logo agora que vem para ca uns quantos milhares de pintos é que o virus anda aí à solta...brinquem com a saúde...brinquem...
brincar com a saude?! ja muitos o fazem sem ser as galinhas...o povo so sabe dos riscos em ultima de hora. "a vaca louca" ja andava louca a muito tempo ! galinha doente,vaca mais ao menos louca,peixe contaminado,terras cultivadas com produtos toxicos...pois é...agora é que se vê a logica de "sempre ir mas depressa,sempre ir mais longe com a novas technologias" !
no inicio, os animais comem o que o humano lhe dà (seija na natureza, seija nas criaçoes)por isso ...
SAIBA MAIS...
ResponderEliminarA empresa “Lusiaves” pretende implantar uma instalação avícola na Quinta da Cruz, freguesia de Soure. O respectivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se em consulta pública até ao próximo dia 12de Fevereiro.
O projecto de implantação daquela instalação avícola tem como objectivo principal a viabilização das unidades que constituem o grupo “Lusiaves”.
Um grupo empresarial composto por fábrica de rações, instalações avícolas e centro de abate e transformação de aves, nos quais “foram efectuados elevados investimentos de forma a cumprir as normas de qualidade, ambiente e segurança alimentar”, segundo refere o Resumo Não Técnico (RNT) do Estudo de Impacte Ambiental.
De acordo com o mesmo documento, a instalação avícola da Quinta da Cruz destina-se à recria de galinhas poedeiras, que permitirão produzir a matéria-prima (pintos do dia) necessários aos funcionamento das instalações avícolas, e consequentemente ao funcionamento e crescimento de todas as empresas que constituem o Grupo Lusiaves, já que as mesmas funcionam em cadeia. Actualmente, para garantir o funcionamento das instalações avícolas, a “Lusiaves” recorre a matéria-prima proveniente de vários produtores de diversos pontos do distrito, mas cujo processo produtivo não é controlado pela empresa. Aquela instalação avícola será localizada em Quinta da Cruz, freguesia e concelho de Soure.
O terreno afecto à implantação da instalação avícola estende-se entre os lugares de Guerres e Lourenços. A propriedade confina, nos quatro quadrantes, com floresta de produção, nomeadamente pinhais e eucaliptos. O acesso à propriedade é efectuado através de uma estrada florestal, a partir da estrada municipal 1119, que liga Soure a Lourenços. O aglomerado populacional mais próximo é a pequena aldeia de Lourenços, localizada a mais de 1000 metros da área da propriedade.
Actualmente, a “Lusiaves” é proprietária de 41,9 hectares. O início da fase de construção (prevista para um período de 12meses) depende da obtenção das respectivas licenças camarárias e de emissão da Declaração de Impacte Ambiental. A empresa prevê que a fase de construção venha a envolver cerca de 30 a 35 trabalhadores. O horizonte de vida útil do projecto rondará os 50 anos.
A empresa salienta que o projecto inclui a construção de uma pequena habitação que funcionará como residência permanente dos caseiros que efectuarão o acompanhamento diário da instalação avícola. Esta contempla a produção de 224 mil galinhas. Para tal, torna-se necessário construir catorze pavilhões com capacidade para16 mil galinhas cada.
De acordo com o RNT, da análise das várias hipóteses para a localização do projecto, concluiu-se que a implantação da instalação avícola na Quinta da Cruz consiste na melhor alternativa. “A escolha desta opção, que permitirá a viabilidade económica e técnica do Centro de Abate e restantes empresas do Grupo Lusiaves, contribuindo para o sucesso da actividade desenvolvida, assenta em várias razões”.
Nomeadamente, boas condições de acessibilidade, proximidade das principais vias de circulação, dimensão da área da propriedade, a localização próxima das restantes unidades que constituem o Grupo Lusiaves e a classificação como espaço florestal no Plano Director Municipal de Soure.
Adm Saurium
É um bom inicio para o desenvolvimento do cincelho de soure...
ResponderEliminarJORNAL PÚBLICO - Quarta, 24 de Janeiro de 2007
ResponderEliminarCâmara Municipal de Soure emprega filhas do presidente e do vice-presidente
Ambas foram nomeadas para o cargo de técnico superior estagiário generalista
A Câmara Municipal de Soure empregou recentemente uma filha do presidente, João Gouveia, e uma filha do vice-presidente, Santos Mota, ambos eleitos nas listas do PS. Conforme despacho publicado no Diário da República, ambas foram nomeadas para o cargo de técnico superior estagiário generalista. O PÚBLICO tentou ontem, insistentemente, ouvir a posição de João Gouveia sobre este caso, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição. Já o vice-presidente Santos Mota optou por não se pronunciar, remetendo eventuais comentários sobre este caso para o presidente.
A situação suscita críticas por parte do presidente da Concelhia de Soure do PSD, Ângelo Penacho. "Parece que a contratação de pessoal não tem em conta as necessidades da Câmara de Soure, mas sim as dos familiares dos responsáveis camarários. Então, sendo assim, devia-se facultar o emprego a todos os habitantes do concelho", comentou. Salvaguardando que respeita a escolha dos sourenses nas últimas eleições autárquicas, recorda que uma das linhas do programa do seu partido era precisamente a criação de emprego através do desenvolvimento económico. "E, neste momento, com a coligação PS/CDU, não se está a aumentar o emprego", aponta.
Já a vereadora da CDU, Manuela Santos, começou por recordar que a área de pessoal e de concursos é da responsabilidade de João Gouveia. Por outro lado, conforme referiu, houve concurso para o preenchimento das duas vagas. "Parto do princípio de que, se ganharam, é porque terão sido as melhores." Além disso, conforme alerta, "se alguém se sentiu lesado, tem meios legais ao seu dispor e deve reclamar", garantindo ainda não ter tido conhecimento da ocorrência de qualquer ilegalidade. Já quando questionada sobre como analisa esta questão no plano ético, a vereadora responsável pela Habitação, Formação e Mercados e Feiras, respondeu: "Provavelmente, isto não se passaria comigo, mas digo isto no plano ético, o que já é outra discussão."
João Gouveia e Santos Mota saíram do PSD em 28 de Abril de 2005, tendo concorrido, nas últimas eleições autárquicas, nas listas do PS. Aníbal Rodrigues
E a gripe das aves?! Já alguém pensou nisso? Porque não é uma carta fora do baralho....
ResponderEliminarA maior obra de Soure da última década foram as obras de ampliação do Internmarché.
ResponderEliminarIsto é que é desenvolvimentro.
...
Eh pa, venha os frangos p dar emprego!!! Pode ser que venha mais empresas atrás desta, é preciso é que a lusiaves tenha sucesso para mostrar a outras empresas k em soure também é possível investir...os empresários só tem medo de serem os primeiros e dar asneira... que a lusiaves tenha sucesso!
ResponderEliminaros frangos neste momento so podem entrar em Soure com passaporte e vacinas em dia ...e "pio !"(lol) !
ResponderEliminarEu quero ver essa brincadeira...logo agora que vem para ca uns quantos milhares de pintos é que o virus anda aí à solta...brinquem com a saúde...brinquem...
ResponderEliminarbrincar com a saude?!
ResponderEliminarja muitos o fazem sem ser as galinhas...o povo so sabe dos riscos em ultima de hora.
"a vaca louca" ja andava louca a muito tempo !
galinha doente,vaca mais ao menos louca,peixe contaminado,terras cultivadas com produtos toxicos...pois é...agora é que se vê a logica de "sempre ir mas depressa,sempre ir mais longe com a novas technologias" !
no inicio, os animais comem o que o humano lhe dà (seija na natureza, seija nas criaçoes)por isso ...
Éeee pááá! aa meeelhoooreee oobraaa dooo coooceelhoo fooiii aa avaaaliiiaacãaao proooofiiisiiiooonal dooos faaaamiiliiiaaares doo Preesiiideeente e Viicee.
ResponderEliminarGraaandeee SOURE, cooom geeentee deeestaa seeerááás graaandeee.
Sooouu gaagoo maas nããão sooouuu ceegooo.