quinta-feira, 5 de abril de 2007

A saga continua

Contratações na Câmara de Soure chegam ao tribunal administrativo.

Os sourenses não mereciam um esclarecimento dos responsáveis da C.M.S ???


4 comentários:

  1. O processo de contratação das filhas do presidente e do vice-presidente da Câmara Municipal de Soure para a autarquia chegou ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, encontrando-se em fase de instrução. Por sua vez, uma candidata ao concurso enviou uma carta ao primeiro-ministro intitulada "a confortável cadeira do poder", manifestando a sua "revolta".

    Marisa Cavaleiro foi uma das candidatas ao concurso ao qual se apresentou também a filhas do presidente da Câmara, que acabaria por ser admitida. Inconformada com aquelas contratações, Marisa Cavaleiro escreveu ao primeiro-ministro José Sócrates dando-lhe conta da sua "profunda indignação" sobre titulares de cargos públicos que "escamoteiam, desrespeitam, branqueiam, humilham e ignoram o cidadão comum".

    "Será normal, num Estado de Direito Democrático, um presidente de Câmara nomear por despacho o seu vice-presidente para ser presidente do júri do concurso, no qual concorrem as respectivas filhas? Será normal e ético um vice-presidente da Câmara avaliar a filha do seu presidente? E pior, ainda, é achar-se que isto tudo é normal e que legalmente é possível, e os direitos das outras pessoas, como é que ficam?", são algumas das questões que Marisa Cavaleiro coloca na sua carta "a confortável cadeira do poder".

    A jovem considera que na entrevista que participou, no âmbito do concurso, foi "humilhada e espezinhada" pelo vice-presidente da autarquia que era também o presidente do júri.

    Na carta dirigida a José Sócrates, Marisa Cavaleiro refere-se à falta de resposta às cartas que enviou, sobre o mesmo assunto, a algumas instituições e entidades da administração pública. "Os portugueses merecem explicações e aos portugueses devem-se explicações, por vezes poder uma palavra só, mas alguma coisa, ignorar não dignifica nem honra quem ocupa determinados lugares na Administração Pública, lugares pelos quais os portugueses se pudessem orgulhar de existirem, ao invés de sentirem ultrajados por quem os ocupa", afirma.

    Entretanto, o gabinete do primeiro-ministro deu a conhecer a Marisa Cavaleiro que "o assunto foi transmitido ao Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local".

    Por sua vez, em resposta ao Procurador da República junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, a Câmara Municipal de Soure esclarece que o presidente da autarquia "não participou em qualquer acto referente a este concurso, sendo evidente o seu total e absoluto afastamento do mesmo".

    No ofício, assinado por Fernando Silva, Director de Departamento com competências delegadas, ao qual o NOTÍCIAS DO CENTRO teve acesso, o município refere que o despacho de abertura do concurso "onde é determinada a composição do júri, foi da autoria do senhor vice-presidente". "Constata-se, também, que foram opositores a este concurso 22 candidatos, tendo sido todos admitidos", acrescenta o documento, adiantando que "não foi opositora a este concurso, a filha do senhor vice-presidente que, aliás, não possui formação superior na área de economia".

    "Confirma-se que a primeira classificada, Nádia Filipe Antunes Madeira Gouveia, licenciada em economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, é filha do senhor presidente da Câmara", esclarece Fernando Silva.

    "Não obstante tal não nos ter sido expressamente solicitado, mas procurando contribuir para um completo esclarecimento" Fernando Silva informa que por despacho de 9 de Setembro de 2005 foi, então, aberto um outro concurso externo de ingresso, no qual o presidente e o vice-presidente "não participaram em qualquer acto" referente ao mesmo. O despacho da abertura é da autoria da vereadora Ana Maria Treno, com competências delegadas e funções nas áreas da educação, cultura, acção social e saúde. Um concurso onde foram opositores 82 candidatos.

    "Esclarece-se que com o agravamento recente dos pressupostos subjacentes à abertura deste concurso, decorrente das saídas de duas Técnicas Superiores afectas a estas áreas, estando este concurso ainda dentro do prazo de validade previsto, foi nomeada pela senhora vereadora, atrás aludida, através de despacho de 22 de Dezembro de 2006, a candidata classificada em 3º lugar, Tânia Cristina Viegas dos Santos Mota, licenciada em Educação de Infância, filha do senhor vice-presidente da Câmara", esclarece o Director de Departamento da Câmara de Soure.

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  2. O Sócrates também come na mesma gamela.

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  3. Sinceramente...

    Sinto-me triste como cidadão e como sourense! Sou licenciado em Direito por isso prezo o direito de igualdade e neste caso vários direitos de cidadania foram desrespeitados, enfim é mesmo à política de corrupção, que também chegou "à parvónia" de Soure!!!!
    Sem palavras...
    Ao que este municipio chegou..., sinto-me triste de ser natural de Soure, o que vale é que já não vivo nesse concelho que tem um "buraco" sem fundo!!!!

    Sem palavras... e viva a filha do Presidente e mais a filha do Vice-presidente! Grandes "tachos"!!!

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  4. Como é possivel haver tantas mulheres a trabalhar naquela camera.deve ser uma para cada dia do mês gande menage.é o que se diz ele corre as todas....será que existe trabalho para tanta gente,,grandes cunhas, amizades,,,corrupção..influençias...cada vez tenho mais nojo desta gente...e ninguem faz nada..E QUE TAL UMA AUDITORIA...era bem bom...cada vez que lá vou vejo pessoas novas devem trabalhar mais pessoal do que na autoeuropa...mas o pib é todo para eles...ganhem vergonha..os direitos devem ser iguais...

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