quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Criminalidade voltou a Soure



Soure: Ourives roubado por quadrilha fica sem cem mil euros em artigos

“Fiquei de joelhos com arma na cabeça”.
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"Ainda sinto o cheiro metálico da arma que me apontaram", descreve, agastado, o proprietário de uma ourivesaria em Soure, assaltada ontem, às 12h45, por quatro indivíduos encapuzados e armados. Segundo os cálculos do ourives, Fernando Leitão, o valor dos artigos em ouro roubados ascende a cem mil euros.

A vítima apercebeu-se da paragem do carro, usado pelos assaltantes, à porta da sua ourivesaria e ainda tentou refugiar-se no interior, mas já não teve tempo. De caçadeira de canos serrados em punho um dos assaltantes entrou no estabelecimento e demoveu-o, ao gritar-lhe de arma apontada: "Pára! Pára! Eu atiro!"

De seguida, o assaltante aproximou-se da vítima, que estava atrás do balcão, e obrigou-a a deslocar-se a uma divisão interior para abrir o cofre. Depois de o ter feito, Fernando Leitão foi obrigado a ajoelhar-se virado para uma parede. Ao mesmo tempo, o ladrão chamou os cúmplices, que já tinham entrado na loja. "Aqui, aqui!", gritou-lhes, apontando na direcção do cofre, que esvaziaram em minutos.
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"Fiquei de joelhos sempre com a arma apontada à nuca, enquanto os outros (não sei quantos) retiravam todas as pastas com ouro que estavam no cofre", conta Fernando Leitão. "Só deixaram os artigos que estavam na montra" e até um fio, a pulseira e o anel que usava fui obrigado a entregar aos ladrões.
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"Isto obriga-me a acabar aqui a carreira de ourives", diz a vítima, desolada. Fernando Leitão já tinha sido alvo dos ladrões há meia dúzia de anos.

DETALHES
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VIATURA
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O carro usado pelos assaltantes é da marca BMW e tinha uma matrícula francesa. A viatura foi vista horas antes a circular nas ruas da vila.
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ANSIEDADE
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A mulher do ourives foi assistida no Centro de Saúde local por se ter sentido mal quando soube do assalto, que está a ser investigado pela PJ de Coimbra.
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PISTAS
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Os expositores que continham o ouro foram encontrados vazios pelas autoridades numa estrada nas imediações de Soure, pouco depois do assalto.
In Correio da Manhã
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O CENTRO DA VILA DE SOURE VOLTOU A SER O LOCAL DE ESCOLHA PARA MAIS UM ASSALTO.

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NA SUA OPINIÃO, COMO PODEREMOS COMBATER A CRIMINALIDADE EM SOURE POR FORMA A DEIXAR OS NOSSOS COMERCIANTE MAIS SEGUROS ???

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10 comentários:

  1. Muito dificilmente se pode fazer alguma coisa.

    O nº. de efctivos da Gnr é insuficiente para patrulhar a Vila e o concelho, devem entrar 3 por turno, 1 par ficar no posto e os outros 2 para ir às ocorrências.

    Esses assaltos são efectuados por "especialistas", desliocam-se antes ao local e estudam o meio, hábitos das forças de segurança e dos proprietários dos estabelecimentos que pretendem visitar.

    O ideal seria ter um agente de autoridade à porta de cada estabelecimento, ma isso é impossível, assim cabe aos empresários apostar em sistemas de videovigilância e não oferecer resistência em casos de assalto, alèm de que devem ter uma rotina diferente de dia para dia, nunca devem estar sós às horas de encerramento e de abertura.

    Desde já votos de Feliz Natal para os Confrades da Confraria do Bodegueirão.

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  2. MAIS NOTÍCIAS:

    Ourivesaria de Soure assaltada em minutos

    Caçadeira de canos serrados foi argumento suficiente para obrigar a abrir o cofre, tendo “desaparecido” cerca de 100 mil euros em ouro

    Um grupo de indivíduos, presumivelmente quatro, assaltou ontem, pouco antes das 13h00, a Ourivesaria Leitão, em Soure, com recurso a armas de fogo, tendo levado praticamente todo o ouro, incluindo as jóias usadas pelo proprietário do estabelecimento.

    Ainda a sentir «o cheiro da espingarda», uma caçadeira de canos serrados, Fernando Leitão, proprietário da ourivesaria, explicou a cena dramática porque passou, episódio que, na sua óptica, poderá colocar fim a um negócio que já tem desde 1981, «por falta de ânimo e estrutura» para aguentar o rombo que sofreu.
    Por volta das 12h45, sentiu um carro a parar com aparato e vislumbrou uma caçadeira, o que o colocou em fuga para as traseiras, tentativa frustrada pelas palavras «pára ou disparo».
    Manietado, com a arma apontada à nuca, foi obrigado a ajoelhar-se e abrir o cofre onde guardava a maior parte dos estojos com ouro.

    Entretanto, o indivíduo arrancou-lhe o fio que trazia ao pescoço, uma pulseira e um anel.

    Apenas teve contacto com este assaltante, que «falava um português correcto», mas, já depois de aberto o cofre, ouviu-o chamar por outros, que terão “limpo” um expositor também cheio de ouro, na parte pública da loja. Ninguém tocou nos relógios ou outras peça menos valiosas.

    Avisado para estar quieto, Fernando Leitão apenas saiu à rua depois de ouvir a porta a bater, ainda a tempo de ver um BMW, de cor bordeaux, com matrícula francesa, a colocar-se em fuga rapidamente.

    Alguns dos “cartões” onde é exposto o ouro seriam encontrados a alguns quilómetros de Soure, já numa zona de serra, mas dos assaltantes, considerados perigosos, nem rasto.

    Uma lojista vizinha, que não se quis identificar, disse ao Diário de Coimbra ter visto, cerca das 12h45, três indivíduos encapuzados e armados a entrarem na ourivesaria, presumindo-se que um quarto ficaria ao volante. «Fui ao funda loja telefonar para a GNR e quando voltei já tinham fugido», referiu.

    A GNR de Soure acorreu prontamente ao local, mas já não conseguiu “caçar” os indivíduos, tendo tomado as providências para isolar o local, onde a Polícia Judiciária - a quem está entregue a investigação - ainda prosseguia as perícias ao final da tarde.

    Segundo assalto em poucos anos

    Algumas horas depois do assalto, ainda bastante abalado, Fernando Leitão explicou, que se trata de um rude golpe no negócio, manifestando mesmo um grande desânimo para continuar, perante mais esta contrariedade.

    A não ajudar é o facto das peças roubadas não estarem cobertas pelo seguro, uma decisão tomada pelos altos prémios cobrados pelas seguradoras. Ao fim de 27 anos, o comerciante pondera terminar com a sua actividade.

    Situada na rua Alexandre Herculano, em pleno centro histórico de Soure, a Ourivesaria Leitão já foi visitada anteriormente pelos ladrões, «há cerca de meia dúzia de anos.
    Fernando Leitão explicou que, da primeira vez «atiraram um carro contra a montra e levaram ouro que nunca foi encontrado», frisando que era «gente que sabia o que queriam», porque deitaram fora as peças pouco valiosas.

    «Agora que estava a recuperar do primeiro assalto acontece-me isto», desabafou os jornalistas.

    In Diário de Coimbra

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  3. MAIS NOTÍCIAS:

    Três encapuzados assaltaram à mão armada uma ouriversaria no centro de Soure, levando tudo o que estava no cofre e em exposição. Proprietário fala em 100 mil euros de prejuízo e admite fechar o estabelecimento.

    "Ainda tenho no nariz o cheiro da arma", admitia, ao JN, Fernando Leitão, proprietário da ouriversaria com o mesmo nome, visivelmente abalado. O assalto aconteceu por volta das 12.45 horas, quando um carro, um BMW de matrícula francesa, parou em frente à loja, a poucos metros da Biblioteca Municipal.

    Três homens encapuzados saíram da viatura e um ficou ao volante, à espera. Segundo Fernando Leitão, um dos ladrões apontou-lhe uma arma enquanto os outros dois tiravam tudo. "Tentei fugir, mas ele apertou o gatilho. Vi a morte à frente dos olhos", revelou. Tudo o que estava no cofre e exposto na loja foi levado, tendo ficado apenas a montra intacta. Os homens puseram-se em fuga, não conseguindo o proprietário precisar o tempo que o assalto demorou.

    Segundo relatos de vizinhos, a viatura de onde saíram os homens já teria passado duas ou três vezes pelo local. O proprietário acredita que estariam à procura da melhor altura e do melhor sítio para actuar. "Viram que havia espaço para fugir e avançaram", afirmou o proprietário de um estabelecimento próximo da ouriversaria.

    Outra proprietária de uma loja, que não se quis identificar, conta que, quando viu homens encapuzados a sair do carro, correu logo a chamar a GNR. "Ia tão nervosa que até demorei a encontrar o número", afirma.

    Fernando Leitão tem a casa há 27 anos e dedica-se, há 20, ao ouro, trabalhando anteriormente com pratas e relógios. O estabelecimento já havia sido assaltado há cerca de uma década. Na altura, os ladrões embateram com um carro contra a montra, tendo levado o que conseguiram. "Agora foi muito mais grave, não dá para voltar a levantar o negócio. É uma vida de 20 anos destroçada", lamentou Fernando Leitão, confirmando que não tinha seguro. "Há companhias que não querem fazer, outras fazem, mas levam muito caro", justificou.

    O proprietário já andava há uns tempos a pensar terminar com o negócio. "Já tinha falado com algumas pessoas sobre isso. Parece que tenho pressentimentos", revelou.

    Após o assalto, a zona da ouriversaria foi vedada durante cerca de duas horas, tendo a PJ feito uma intervenção no local para recolha de impressões digitais.

    In Jornal de Notícias

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  4. MAIS NOTÍCIAS:

    Uma ourivesaria situada na vila de Soure , Coimbra, foi esta terça-feira assaltada por quatro indivíduos armados e encapuzados, que roubaram uma quantia indeterminada em ouro e fugiram numa viatura de matrícula estrangeira, disse uma fonte local.

    «Foi tudo bastante rápido, não mais de três minutos. Entraram encapuzados, de arma em punho, foram ao cofre e limparam tudo», disse à agência Lusa um comerciante de um estabelecimento situado nas imediações da ourivesaria.

    Fonte da GNR, por seu turno, confirmou o assalto, ocorrido cerca das 13:00 e levado a cabo por indivíduos armados que não efectuaram qualquer disparo, mas recusou mais informações dado o caso estar entregue à Polícia Judiciária.

    Para além de elementos da GNR e da PJ no local esteve ainda uma ambulância dos bombeiros de Soure, para prestar assistência à mulher do proprietário da ourivesaria, que se sentiu mal após o assalto.

    «A senhora revelava sintomas de ansiedade e foi transportada ao SAP de Soure», disse fonte dos bombeiros.

    In Diário IOL

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  5. De salientar aquilo que já começa a ser um lugar comum nestas noticias a preocupação dos jornalistas em mostrar que pelo menos um assaltante era português.
    Quando é preciso esconder dos portugueses que a imigração descontrolado tem contribuído e muito para o aumento da criminalidade ou nada se refere ou são jovens, neste caso importava referir que também existem criminosos portugueses ou que falam português.
    Os nossos criminosos devem começar a ser punidos coisa que o sistema não sabe ou não quer fazer. Os estrangeiros devem também passar pelo mesmo sistema e depois de cumprida a pena expulsos do país e que façam boa viagem.

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  6. assaltantes portugueses ao nào,a vila de Soure e arredores tem que ter mais ef.de gnr.; a época socegadinha acabou, e concordo que a imigraçào nao ajuda nada !

    Um pensamento para esse comerçiante.

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  7. A melhoria da Segurança, em todos os seus aspectos, não passa apenas pelo aumento do número dos agentes em serviço nas Forças Policiais, passa, antes de mais, pelas condições que lhes sejam dadas para o exercício das suas missões e por uma adequação das penas à gravidade dos crimes. Ou seja, o Código Penal, no seu todo, terá de ser uma força dissuasora da criminalidade.

    Contrariamente ao que muitos propalam, por inconfessados interesses, a acção das Polícias é altamente positiva, mesmo lutando com múltiplas dificuldades.

    Mas essa acção não é apoiada pelos Tribunais, não por culpa dos juízes mas por força da Lei que os limita. Impõe-se uma revisão realista do Código Penal que, sem desrespeitar os Direitos do Homem, respeite os direitos fundamentais dos cidadãos pacíficos e cumpridores.

    Estes têm que se sobrepor forçosamente a qualquer tipo de direitos dos criminosos, dada a vaga crescente de crimes de grande violência, sobretudo nas zonas urbanas. A criminalidade associada a bandos juvenis é outro fenómeno em ascensão.

    Portugal é um dos principais “entrepostos” da droga que entra na Europa. Quem o diz é o Gabinete para os Assuntos Internacionais da Droga e da Coacção Legal, órgão do Departamento de Estado norte-americano, no seu relatório anual.

    Isto significa que, apesar dos esforços das nossas polícias, a droga continua a entrar. Acreditamos que, com os meios de que dispõem, as apreensões que têm vindo a ser feitas – que são vultosas – representam um esforço enorme, difícil de avaliar por quem está de fora. E esse esforço é significativamente maior quanto são poucos e fracos os meios de que dispõem para o combate.

    Os fluxos migratórios desregrados, também têm contribuído em muito para o aumento da criminalidade, até mesmo da criminalidade

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  8. Concordo totalmente com o último comentário.

    Tenho um amigo que é polícia e ele fala da injustiça que é apanhar esses criminosos, têm de fazer papelada e mais papelada (+ de 60 papeis) para ele ir a tribunal e dps ser solto! Acham que motiva os polícias? É óbvio que o esforço que aplicam não é de todo recompensado. CÓDIGO PENAL E PROCESSO PENAL DEVIA SER COLOCADO RAPIDAMENTE NA LAREIRA!

    Em relação a Soure, felizmente estas situações não são comuns por cá, mas começa a ser assustador que o tipo de crime, mesmo em lugares pacatos, começa a ser violento.

    A GNR fez o trabalho que lhe competia com os meios materiais e humanos que têm, pelo menos meios humanos é quase nulo.

    Nota-se que estes criminosos estudaram o terreno, o horário, os movimentos, foram especialistas. Há que colocar video-vigilância em algumas lojas.

    Uma pergunta, se por acaso, alguém colocasse um carro atravessado na única saída viável que os assaltantes tinham, o que aconteceria? Eles só tinham aquela rua apertada para passar em direção à nacional.

    Há que mudar em muitos aspectos.

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  9. Antes de comentar o quer que seja, quero dirigir-me aos comerciantes assaltados. Espero que os bandidos sejam apanhados e que daqui para a frente tudo seja melhor e não tenham de passar por uma cena dramática como esta. Boa Sorte!

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  10. Ao Sr. Vitor Ramalho, os meus parabéns pelos comentários. Se não estou em erro, o Sr. Vitor é representante distrital de um partido que pelas suas ideologias já merecia ver eleito na Assembleia Nacional representantes.

    Relativamente à questão da segurança, o problema é nacional e é para aí que temos que colocar os olhos e nos debruçarmos. A criminalidade no geral tem vindo a aumentar em todos os cantos deste país à beira mar plantado.

    A imigração constitui um enorme contributo para o facto que atrás descrevo. O objectivo de quem proveniente de outros países é adquirir bens monetários, quando aqui chegam, pensam que é mais fácil do que o que imaginam e suprimem de formas menos legais bens, porque a vida não está fácil para ninguém. Contudo, não vou afirmar que antes não havia criminalidade.
    Sempre tivemos conhecimento que o êxodo dos nossos conhecidos foi feito de forma diferente e quando chegavam ao país de destino o objectivo e as funções eram claras: Trabalhar para alcançar uma melhor qualidade de vida. Nos casos, que são escassos, em que algum nosso conterrâneo tivesse feito uma acção não própria, teve como consequência a extradição desse país. Algo que aqui raramente acontece...

    Punições são muito brandas em Portugal. No que toca às sanções e cumprimentos de penas deviam ser mais pesadas. Enquanto nos estabelecimentos prisionais, os reclusos deviam ter tarefas distribuidas. Para além de inumeras infra-estruturas espalhadas pelo país, temos na vila o exemplo do Palácio da Justiça, construido pelo trabalho dos reclusos. Não seria de bom agrado diminuir os custos das obras publicas? O contribuinte talvez agradecesse, porque quiçá a carga fiscal fosse menor no orçamento familiar.
    Referi obras publicas como poderia referir outros serviços em prol do cidadão comum...

    As forças de segurança, com o passar do tempo foram-se apetrechando com melhores meios tecnológicos com vista a desempenharem as suas funções, penso que falta o aumento de efectivo humano.

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