"Existem divergências quanto à fundação do Castelo de Soure, argumentando alguns que o conde D.Henrique outorgou foral à povoação em 1111 e outros atribuí-la aos muçulmanos.
Há consenso que o castelo foi erguido apressadamente, como não será difícil deduzir atendendo à sua condição de território fronteiriço, tendo sofrido em várias ocasiões assaltos de forças muçulmanas.
Em 1116 deu-se um dos ataques mais violentos, que visava retomar Coimbra, fugindo a população que depois de incendiar o castelo se refugiou em Coimbra.
Mais tarde, a condessa D. Teresa concedeu(1128) à Ordem do Templo o Castelo de Soure e todas as terras entre Coimbra e Leiria, vindo a constituir estes domínios a sede da Ordem em Portugal.
Supõe-se que, após essa investida muçulmana e a destruição do castelo de Soure, Martinho Árias foi encarregado de ali restaurar a igreja e de prestar assistência religiosa aos moradores.
Não há contudo nenhuma notícia de qualquer intervenção dos Templários em operações militares até 1144. A suas forças organizativas estavam mais empenhadas na gestão das numerosas terras que lhe haviam sido entregues em França e noutros países.
S. Martinho de Soure, apesar de não ser natural de Soure, veio para esta localidade, (era cónego da Sé de Coimbra), com o seu irmão Mendo, também eclesiástico do mesmo cabido
Segundo o cronista, em 1144, o governador de Santarém Abu-Zakaria ocupou Soure, que destruiu, levando cativa parte da população para Santarém, com excepção de Martinho Árias, que foi conduzido a Córdova, onde viria a morrer anos mais tarde.
Esta derrota é ilustrativa da má preparação acima referida, contudo o contingente templário terá sido bastante reforçado atendendo à importante ajuda que prestaram a D.Afonso Henriques aquando da conquista de Santarém.
Quando D. Afonso Henriques, ajudado pelos cavaleiros da Ordem do Templo de Soure, em 1147, conquistou Santarém e libertou os sourenses cativos, já Martinho Árias estava em Córdova, não tendo tido oportunidade de presenciar aquilo por que lutou durante toda a vida.
No entanto, após 1144, não há informação de mais nenhum ataque muçulmano ao Reino de Portugal após esta data."
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nao gostei! gostaria mais se isto nao estivesse a invadir o meu computador
ResponderEliminarObrigado e boa noite.
Ass: Jacinto Leite Aquino Rego